Seleção japonesa de futebol busca recomeço com talentos da J-League

Após uma exibição que encantou o mundo na última Copa, o Japão voltou a campo nos últimos dias msotrando uma “nova cara”. Mesmo sem conseguir vencer as duas partidas realizadas pós-Mundial.

Na visão do técnico do Samurai Blue, Hajime Moriyasu, o time fez progressos integrando novas táticas durante as partidas. O comandante aproveitou também para identificar erros e acertos na derrota por 2 x 1 para a Colômbia na terça-feira; e no empate de 1 x 1 na última sexta-feira com o Uruguai.

“Quero refletir sobre por que não conseguimos um resultado nessas partidas de alto nível”, disse Moriyasu. “Conseguimos enfrentar o desafio de experimentar novos conceitos táticos e combinações de jogadores.”

Depois de levar o Samurai Blue às oitavas de final no Catar no ano passado, Moriyasu se tornou o primeiro técnico do Japão a ser reconduzido para outro ciclo da Copa do Mundo.

Procurando trazer um novo pensamento para a equipe, Moriyasu nomeou Hiroshi Nanami e Ryoichi Maeda para sua equipe técnica em janeiro. Ambos possuem experiência internacional. Nanami foi creditado por introduzir uma nova forma de ataque usada contra os dois adversários sul-americanos, envolvendo os dois zagueiros adotando posições mais centrais.

Questionado sobre os novos rumos em termos de elenco e táticas, o manda-chuva japonês desconversou, deixando os torcedores apreensivos sobre a nova configuração da seleção. Mas, nas duas partidas realizadas, a formação mais flexível gerou oportunidades de ataque contra a Colômbia.

Outra novidade foi a escolha do zagueiro do Borussia Monchengladbach, Ko Itakura, como capitão do Japão pela primeira vez, ressaltando uma nova postura dos japoneses nesta “nova fase”.

“Tivemos alguns problemas, mas não é como se não pudéssemos lidar com eles”, disse o jogador de 26 anos. “Eu quero construir sobre isso e tentar mais coisas novas.”

Moriyasu enfatizou que sua experiência com novas escalações – incluindo os novos zagueiros Yukinari Sugawara, do AZ Alkmaar, da Holanda, e Kashif Bangnagande, do FC Tokyo – foi parte do processo de construção da Copa do Mundo de 2026 nos Estados Unidos, México e Canadá.

“É realmente uma nova equipe”, disse Moriyasu. “Não vamos falar muito sobre o que fizemos até agora. Precisamos ter a sensação de ‘começar de novo'”, acrescentou.

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