Ícone japonês, jogador Makoto Hasebe anuncia aposentadoria ao final da temporada

Ex-capitão da seleção japonesa e defensor do alemão Eintracht Frankfurt, Makoto Hasebe emocionou fãs ao redor do mundo ao anunciar sua aposentadoria do futebol profissional ao término desta temporada. Com uma carreira repleta de conquistas e uma trajetória marcada por liderança e dedicação, Hasebe, aos 40 anos, prepara-se para encerrar um capítulo histórico no esporte.

Nascido na província de Shizuoka, Hasebe conquistou o coração dos fãs ao liderar a seleção japonesa em três Copas do Mundo consecutivas, desde 2010, acumulando 114 internacionalizações pelo Samurai Blue. Sua notável carreira na Bundesliga alemã, onde atuou por 17 temporadas desde 2008, também o tornou uma figura de destaque, com um recorde asiático de 383 aparições em nível de elite.

Em uma entrevista coletiva emocionante, Hasebe compartilhou sua decisão e expressou seu apreço pela jornada vivida no futebol profissional. “Foi uma decisão difícil, mas eu sabia que esse dia chegaria eventualmente. Acho que este é o momento certo”, afirmou o veterano, que planeja permanecer no Frankfurt e iniciar uma carreira como treinador.

Hasebe iniciou sua carreira no Urawa Reds, na J-League, em 2002, onde inicialmente se destacou como driblador antes de se tornar um jogador versátil. Sua passagem pelo Wolfsburg rendeu-lhe seu único título da Bundesliga em 2009, antes de se juntar ao Nurnberg por um ano e, posteriormente, ao Frankfurt em 2014. Foi neste clube que Hasebe alcançou o status lendário, conquistando a Copa da Alemanha em 2018 e a Liga Europa em 2022.

Reconhecido por sua liderança e resistência em campo, o jogador foi elogiado por figuras proeminentes do futebol, incluindo o ex-capitão alemão Lothar Matthaus. Nos últimos anos, atuando como zagueiro, ele continuou a ser uma peça fundamental para sua equipe, disputando sete jogos do campeonato nesta temporada, com duas partidas como titular, a última no sábado, em Stuttgart.

Pelo Japão, Hasebe deixou sua marca ao marcar dois gols e estabelecer o recorde de maior número de partidas como capitão, com 81 jogos. Sua despedida das seleções ocorreu após liderar seu país até as oitavas de final da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, encerrando assim um capítulo extraordinário em sua carreira internacional.

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