Plano 75 traz Japão distópico com angústias e injustiças para os cinemas brasileiros em abril

Com um mergulho a sociedade japonesa e um reflexo do futuro, o filmee “Plano 75”, dirigido pela estreante Chie Hayakawa, chega aos cinemas brasileiros pela Sato Company. Reconhecido em Cannes e submetido para representar o Japão no Oscar 2023, o “Plano 75” traz uma realidade futurista para expor as angústias e injustiças enfrentadas pelos idosos em uma sociedade cada vez mais marcada pelo etarismo.

A trama se desenrola em um Japão distópico, onde a Lei 75 entra em vigor, oferecendo aos cidadãos com 75 anos ou mais a opção de eutanásia em troca de uma soma em dinheiro. Este programa, inicialmente voluntário, logo se torna um sucesso avassalador, gerando debates sobre sua expansão para incluir faixas etárias mais jovens.

Para Hayakawa, o filme vai além da ficção, refletindo aspectos profundos da sociedade japonesa contemporânea. A ideia de auto-sacrifício e a pressão social sobre os idosos são retratadas de forma contundente, revelando uma realidade onde a falta de vínculos familiares contribui para a apatia generalizada.

Com um elenco que combina veteranos como Chieko Baishô e talentos emergentes, “Plano 75” promete uma experiência cinematográfica intensa, onde o suspense e o drama se entrelaçam em um cenário sombrio e inquietante.

Não apenas um filme, “Plano 75” é uma reflexão sobre os desafios enfrentados por uma sociedade que muitas vezes ignora o valor e a contribuição dos idosos. Em sua estreia nos cinemas brasileiros em 25 de abril, o filme promete provocar debates e questionamentos sobre o futuro de uma nação envelhecida.

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