Para fãs da série ‘The Legend of Zelda’ tem mais que motivo de comemorar, por o produtor Eiji Aonuma ter sido nomeado Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras pelo Ministério da Cultura francês. Responsável por cuidar da franquia criada por Shigeru Miyamoto, Eiji Aonuma recebe a mesma honraria que o próprio Shigeru Miyamoto (responsável pelas criações de ‘Super Mario Bros’ e ‘The Legend of Zelda’), Michel Ancel (criador do Rayman) e Peter Molyneux (de Populous) na ordem dos Cavaleiros das Artes e das Letras.
A ministra Rima Abdul-Malak anunciou a nomeação durante a Paris Games Week de 2023, mas ainda não há data definida para a cerimônia de premiação.
Com 60 anos, o produtor japonês Eiji Aonuma começou sua jornada na série Zelda como codiretor dos episódios Ocarina of Time e Majora’s Mask, e mais tarde se tornou diretor de The Wind Waker em 2002, consolidando-se como produtor da série a partir de 2007.
A série alcançou novos patamares de sucesso em 2017 com o lançamento de “Zelda: Breath of the Wild”, que já vendeu um impressionante total de 30 milhões de cópias. Sua sequência direta, “Tears of the Kingdom”, lançada em maio de 2023, voou das prateleiras com 18 milhões de cópias vendidas em menos de seis meses. Só na França, o jogo vendeu 500 mil cópias em um único fim de semana, sendo que a filial da Nintendo no país relatou que o jogo ultrapassou a marca de um milhão de cópias vendidas, sem considerar as vendas digitais.
A França concede essa honraria a diversos profissionais da área de games, sendo que outros ícones dos videogames, como Julie Chalmette da Bethesda França, Audrey Leprince da The Game Bakers e Rebecka Coutaz da Dice (da Electronic Arts), também foram homenageados nos últimos anos. Além disso, personalidades francesas dos videogames, como Muriel Tramis e Jehanne Rousseau, também receberam reconhecimentos como a Legião de Honra e a medalha da Ordem do Mérito Nacional, respectivamente, por suas contribuições excepcionais para o mundo dos jogos.
Com as nomeações de profissionais na área dos games como Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras, torna um reconhecimento público do setor, além de sua importância cultural em todo mundo.
Com informações do jornal francês Le Figaro
