O Presidente da Federação das Indústrias do Japão (Keidanren), Masakazu Tokura, deu uma declaração firme e diz se sentir “envergonhado” com o atraso na tramitação do “Projeto de Lei de Compreensão LGBTAQI+”. Em especial se comparar a questão com países ocidentais. “Há alguns argumentos incompreensivos de que se promover essa lei, pode aumentar ainda mais o avanço da discriminação. Peço, por favor, a rápida iniciativa do projeto” afirma o Masakazu.
Na entrevista, ele comentou sobre sua ida aos Estados Unidos, em fevereiro: “Quando me questionaram sobre o assunto, fiquei envergonhado de responder que estava preste a ser discutido no parlamento” acrescentou. No mundo, estão levantando as vozes de que “não é somente o avanço da compreensão, mas sim, proibir a discriminação e legalizar o casamento das pessoas do mesmo gênero”. “Eles estão discutindo no avanço da compreensão?” é um questionamento que o Japão enfrenta.
Em sua “Carta de Comportamento Empresarial”, que serve de orientação às empresas membros, a Federação declara que realizará uma forma de trabalho que respeita a diversidade, personalidade e individualidade dos seus empregados. Em uma coletiva de imprensa, Tokura enfatizou que a diversidade é “fonte da revitalização social”.
Em relação ao Projeto de lei de compreensão LGBTAQI+, ainda há uma parte do parlamento que está contra o projeto, por isso a demora da pauta no legislativo. O país asiático está atrasado em relação aos demais que compõem o G7, que possuem legislação sobre LGBTAQI+. “Se não for aprovado até a reunião da cúpula que ocorrerá em Maio, será vergonhoso”, afirmaram alguns membros do governo e da comunidade empresarial.
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