
O então primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe visitou o Brasil em duas ocasiões, ambas marcadas pela emoção e fortalecimento dos laços de cooperação entre ambos os países. A primeira em 2014. Dois anos depois, ele retornou ao País para a abertura das Olimpíadas do Rio.
Em 2014, uma agenda apertada, foi recebido pela então presidente Dilma Rousseff e celebrou acordos bilaterais, bem como conseguiu elevar o nível de parceria estratégica global entre ambos os países.
Sem se esquecer de que estava em um país que acolhia o maior número de descendentes fora do Japão, Shinzo Abe destacou que o Brasil era uma “potência-chave” no relacionamento com a América Latina. Temas como a ampliação e diversificação do comércio entre as duas nações e a expansão dos investimentos japoneses no Brasil nas áreas de construção naval, infraestrutura, ciência, tecnologia e inovação foram destaques nos encontros.
Entre os governos, foram trocadas cartas de intenção para cooperação mútua sobre questões ambientais e de sustentabilidade relacionadas a desastres naturais, à ciência do mar e à saúde, visando à cooperação em áreas como regulação farmacêutica, sistemas públicos de saúde, políticas e estratégias de promoção de estilos de vida saudável e medicina preventiva.

Na área empresarial, um dos principais acordos foi assinado entre a Petrobras, a Nippon Export and Investment Insurance e o Banco Mizuho, para empréstimo e acordo suplementar de seguro para projeto de construção de plataforma de petróleo, no valor de US$ 500 milhões para a construção de oito cascos de navios-plataforma de petróleo.
Após o encontro no Planalto, Dilma ofereceu um almoço no Palácio Itamaraty em homenagem ao primeiro-ministro japonês.