No Mato Grosso do Sul, modalidade ganha a simpatia de jovens

Júnior é casado com uma descendente japonesa com quem teve dois filhos. “O que mais me motiva é fazer coisas para manter a cultura de forma que, quando os meus filhos estiverem mais velhos, eles possam ter onde usufruir da cultura, onde participar de coisas relacionadas a cultura, porque eu gosto demais da cultura nipônica”, argumenta ele, sobre o que faz ele batalhar tanto.

Somado a isso, ele mesmo diz sobre o seu perfil como pessoa, que “gosta de buscar soluções”, que pode ter contribuído para a tal iniciativa. “Ouvi muitos relatos de que antes a UCGB tinha 4 mil jogadores, 5 mil jogadores. Hoje a UCGB tem 1.400, 1.500 associados. Isso me chamou bastante atenção, me deixou um tanto preocupado e eu quis buscar novos jogadores”, explica o presidente da Regional.

Apesar do Júnior ainda considerar importante a valorização dos atletas veteranos, ele ressalta a necessidade de conquistar mais jovens atletas. “Eu sempre tive um pensamento de investir na base, nos mais novos. Porque se você não planta uma semente, você não colhe o fruto lá na frente”, comenta.

Os projetos de difusão da cultura japonesa através do esporte gateball do professor Júnior junto da Regional Mato Grosso do Sul ainda continuam a todo vapor. Segundo o próprio Júnior, esta semana os Jogos Escolares da Juventude ocorre na sua cidade de Dourados, onde já consideram a possibilidade de realizar mais uma oficina com os jovens atletas.

“Nós não vamos desistir. Vamos continuar buscando a divulgação, fortalecendo a parceria com a Fundesporte cada vez mais. Uma hora vai dar certo, certeza absoluta. Não é possível você plantar uma semente e ela não germinar. Tenho fé!”, conclui.

(Lika Shiroma)

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