Para embaixador do Japão no Brasil, Teiji Hayashi, as relações entre Brasil e Japão se tornarão cada vez mais sólidas e frutíferas
Sentado em sua sala em Brasília, o embaixador do Japão no Brasil, Teiji Hayashi, fala com orgulho sobre uma data tão representativa para ambos os países: os 130 anos de Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre Brasil e Japão. Atrás de sua poltrona, as duas bandeiras, lado a lado, mostram o quanto os povos são unidos e até parecidos. O calor humano do brasileiro faz com que até mesmo o diplomata de alto escalão se rendesse aos encantos do país. Afinal, há três anos foi recebido de braços abertos e alegria, rompendo o protocolo diplomático.

Em entrevista exclusiva ao Diário Brasil Nippou, Hayashi fala sobre os 130 anos, especialmente do passado e do presente na relação entre os dois países. O diplomata se anima ao falar dos acordos e convênios em vigor – e os que estão por vir. Lembrou projetos históricos que marcaram a relação bilateral, como a Usiminas e a CENIBRA, frutos da combinação de recursos brasileiros e tecnologia japonesa, que continuam ativos até hoje, fornecendo produtos para indústrias, incluindo montadoras japonesas instaladas no Brasil. No campo do agronegócio, Hayashi destacou o desenvolvimento do Cerrado, que aumentou a produção de grãos em impressionantes 500% com apoio da JICA (Agência de Cooperação Internacional do Japão), e mencionou os novos projetos em andamento para recuperação de pastagens degradadas, tema que será prioritário na agenda de Lula durante sua visita ao Japão.
Com a COP30 marcada para Belém em 2025, o embaixador enfatizou a importância da cooperação ambiental entre os dois países, citando o monitoramento do desmatamento via satélites japoneses e a expansão do sistema agroflorestal SAFTA, de Tomé-Açu, como modelo de desenvolvimento sustentável. Hayashi lembrou que o Japão foi o primeiro doador do Fundo Amazônia em 2023, com contribuição de R$ 14 milhões, e expressou o desejo de ampliar essa parceria, ao mesmo tempo em que destacou a necessidade de maior liderança brasileira nas questões climáticas globais, especialmente após a saída dos EUA do Acordo de Paris.
Falando sobre o futuro das relações bilaterais, Teiji Hayashi destacou o papel importante dos jovens, mencionando a meta de trazer mil bolsistas latino-americanos ao Japão até 2026. Sobre a comunidade nikkei, Hayashi celebrou a recente revisão de dados que elevou para 2,7 milhões o número de descendentes japoneses no Brasil – a maior diáspora japonesa no mundo – e ressaltou a importância dessa comunidade como ponte entre os dois países. Com um tom otimista, o embaixador encerrou a entrevista reforçando o compromisso do Japão em aprofundar a parceria com o Brasil, tanto nos aspectos econômicos e tecnológicos quanto nos culturais e ambientais, visando construir juntos uma próxima década de prosperidade mútua.
Confira a entrevista:
Diário Brasil Nippo: Como o senhor pretende celebrar os 130 anos das relações diplomáticas entre Japão e Brasil? Qual é o conceito e a importância por trás dessas celebrações??
Embaixador Teiji Hayashi: O primeiro acordo entre o Brasil e o Japão, o acordo sobre navegação e também comércio entre os dois países, foi assinado 130 anos atrás. Mas depois, tivemos vários eventos, cooperações, intercâmbios entre os dois países. Então, é uma grande satisfação celebrar essa história de 130 anos em 2025. Os 130 anos de aniversário, pessoalmente, entendo como uma oportunidade para a próxima década. A próxima década, o que significa? Já temos uma longa história de cooperação e intercâmbio, mas também temos espaço para desenvolver mais relações entre o Brasil e o Japão. Por isso, através dos eventos e intercâmbios deste ano, eu espero mais participação dos jovens, sobretudo, que podem ser líderes para a próxima década, os próximos dez anos. Então, eu gostaria de aproveitar esta oportunidade, obviamente, para fortalecer ainda mais os laços Brasil-Japão, mas também para preparar o maior desenvolvimento da próxima década, com participação, sobretudo, dos jovens brasileiros e japoneses.

DBN: Na verdade, já iniciamos este ano em grande comemoração. Logo agora no mês de março, o presidente Lula visita o Japão como convidado de honra. Então, nesse sentido que o senhor estava falando dessa cooperação, quais pontos, na opinião do senhor, são estratégicos para o avanço nas relações comerciais e políticas entre os dois países?
Embaixador Teiji Hayashi: Neste ano, em 2025, como ano comemorativo, temos vários eventos, visitas, intercâmbios entre os dois países. E os eventos mais importantes serão a visita do presidente Lula ao final de março e também a visita da princesa Kako em junho no Brasil. O presidente Lula será recebido como convidado oficial de estado da primeira categoria [a visita de Lula ao Japão ocorreu após a entrevista com o embaixador]. O que significa a primeira categoria? No caso do Japão, cada ano somente um chefe de estado é recebido com essa primeira categoria. E neste ano o presidente Lula será recebido com essa primeira categoria. Além disso, essa primeira categoria acontece pela primeira vez nestes seis anos. Por quê? Porque o Imperador tomava cuidado com a pandemia. Então, depois de 2019, essa visita de primeira categoria foi suspensa. Para retomar essa visita oficial de primeira categoria, escolhemos o Brasil, o presidente Lula, como convidado. E eu acho que, na situação atual internacional, [estamos em um momento] muito instável. Temos vários elementos imprevistos, como esses conflitos, guerra da Ucrânia, Gaza, também o novo presidente americano… tem vários acontecimentos, várias trocas ou elementos instáveis. Por isso, eu acho que é muito oportuno convidar o presidente Lula ao Japão, porque com o Brasil compartilhamos valores comuns como democracia, Estado de Direito, busca pela paz, entre outras coisas. Então, com essa visita do presidente Lula, gostaríamos de fortalecer ainda mais nossos laços e cooperações com o Brasil, que é um parceiro muito importante para o Japão.
DBN: O Japão tem implementado diversos projetos nacionais conjuntos com o Brasil ao longo dos anos. Poderia citar um dos projetos mais emblemáticos e explicar brevemente sobre ele?
Embaixador Teiji Hayashi: É um pouco difícil definir o projeto mais importante, mas, como você sabe, na década de 50, 60, 70, sobretudo, tivemos vários projetos nacionais, como a IBRÁS, de construção de navio, de minas, de siderurgia, também CENIBRA, de celulose, entre outras coisas. Eu já visitei alguns locais ou fábricas desses projetos nacionais e realmente ainda estão contribuindo muito ao desenvolvimento do Brasil. Mas, por exemplo, no mês passado, visitei Belo Horizonte. Lá falei com vários funcionários, empregados da Usiminas, por exemplo. E a Usiminas realmente foi um projeto bem conhecido no Japão também, como essa cooperação ou colaboração entre a tecnologia japonesa daquele momento e também recursos minerais brasileiros. A usina da Usiminas está em operação e está oferecendo, sobretudo, vários produtos de aço para as indústrias, inclusive, por exemplo, a indústria automobilística. Várias empresas japonesas como Toyota ou Honda usam seus produtos para produzir carros japoneses aqui no Brasil.

DBN: O desenvolvimento do Cerrado foi um dos projetos mais importantes apoiados pelo governo japonês. Quais foram os resultados concretos desse projeto ao longo das últimas décadas?
Embaixador Teiji Hayashi: O governo japonês já mandou mais de 3 mil especialistas ao Brasil para o desenvolvimento do Cerrado. E, como resultado, dizem que, por exemplo, a produção de grão no Cerrado aumentou em 500%. Cinco vezes mais do que antes. E também o governo japonês ofereceu mais de um bilhão de reais como assistência financeira para o desenvolvimento do Cerrado. E agora, como o projeto seguinte, ou seja, em colaboração com a Embrapa, estamos avançando outro projeto sobre pastagem ou terras degradadas, que é um problema mais sério agora na agricultura brasileira. Também está relacionado com o desmatamento do bioma amazônico. Então, também durante a visita do presidente Lula ao final de março no Japão, vamos consolidar essa cooperação sobre pastagens degradadas com o governo brasileiro.
DBN: Ainda falando de grandes projetos, embaixador, com base em quais conceitos o governo japonês seleciona as áreas de apoio e cooperação ao Brasil? Que fatores são levados em consideração na formulação e no planejamento dessas iniciativas?
Embaixador Teiji Hayashi: Recentemente, o governo japonês, a cada mais ou menos cinco anos, determina uma política de assistência econômica para cada país recipiente. No caso do Brasil, temos essa política de assistência econômica. Atualmente, se destaca como setor de prioridade, por exemplo, temas relacionados a problemas urbanos, mobilidade, meio ambiente, desastres naturais. Temos alguns setores que damos mais prioridade para a assistência com o governo brasileiro… Por exemplo, para o governo e o povo brasileiro, o que é necessário? Qual é o problema que se enfrenta agora na sociedade brasileira? E também temos que considerar as tecnologias japonesas. Como podemos desenvolver ou fortalecer mais cooperações. No caso do Japão, a segurança alimentícia é muito importante porque não temos produção agrícola suficiente para autoabastecimento. E, por isso, determinamos esses setores com discussões com o governo brasileiro, também com vários setores, ministérios japoneses, para determinar essa política básica para apoiar ou ajudar o Brasil.
DBN: A COP-30 será realizada em Belém em novembro deste ano. Qual será o papel do governo japonês na área ambiental? Além disso, quais são suas expectativas em relação ao Brasil nesse contexto?
Embaixador Teiji Hayashi: Como acabo de mencionar, meio ambiente ou mudanças climáticas são um setor de prioridade para o governo japonês. E já temos alguns projetos de cooperação com o Brasil em relação a mudanças climáticas. Por exemplo, atualmente temos uma cooperação técnica através da JICA para supervisionar ou controlar o desmatamento utilizando alguns dados de satélites japoneses e também inteligência artificial. Estamos prognosticando onde vai acontecer mais desmatamento nas próximas semanas ou meses. E colocar as forças, os exércitos, as polícias lá onde podemos prever mais desmatamento daquele bioma. Outro projeto também icônico é o Sistema Agroflorestal de Tomé-Açu, que é muito compatível com o desenvolvimento agropecuário e com a manutenção da floresta amazônica. E eu mesmo, por exemplo, estou trabalhando muito para divulgar o projeto em outras regiões, fora de Tomé-Açu, dentro do estado do Pará e outros estados. Estou falando também com o Ministério da Agricultura, o Ministério da Agricultura Familiar, sobre essa divulgação do SAFTA no Brasil. Além disso, no ano passado, o Japão foi o primeiro contribuidor do Fundo Amazônia. Fizemos uma doação de mais de 400 milhões de ienes, aproximadamente R$ 14 milhões, para o Fundo. Por isso, eu acho que já com essa base podemos desenvolver mais cooperação com o Brasil, sobretudo na área de mudanças climáticas. Sobre a COP30, esperamos mais liderança do Brasil para esse problema internacional. Os Estados Unidos declararam sua retirada do Acordo de Paris e, por isso, outros países, inclusive o Japão, têm que trabalhar mais ou colaborar mais para enfrentar esse problema de mudanças climáticas. Espero a maior liderança do Brasil nessa área e também a maior cooperação entre Brasil e Japão para a COP30.
DBN: Qual o papel do Brasil deve desempenhar no cenário global atual e futuro. Além disso, de que forma o Japão pode cooperar para que o Brasil cumpra esse papel?
Embaixador Teiji Hayashi: Sobre assuntos internacionais, eu acho que, como eu mencionei, agora estamos em uma situação muito complicada, com vários conflitos, também em um momento tenso entre China e Estados Unidos, mudanças climáticas, desastres naturais e outros tópicos. Por isso, com essa situação complicada e difícil, o Japão e o Brasil têm que trabalhar mais para assegurar, por exemplo, a paz internacional e para manter o comércio livre, que será a base de desenvolvimento econômico. Também estamos preocupados com a situação de ordem internacional. Vários países não respeitam muito agora acordos internacionais. Então estamos muito frágeis na situação legal. Por isso, temos que também assegurar mais Estado de Direito, respeito de acordos internacionais, entre outras coisas. Como compartilhamos esses valores comuns com o Brasil, eu acredito que os dois países podem trabalhar e temos que trabalhar para assegurar um mundo, uma comunidade internacional, mais pacíficos, mais estáveis, e também mais aberto.
DBN: Embaixador, em relação ao momento atual da economia japonesa, o Japão tem visto, ao longo dos últimos meses, uma oscilação até então inédita das taxas de juros e inflação. Como esses indicadores são vistos pelo governo japonês e quais são os possíveis impactos no cenário global incluindo o Brasil?
Embaixador Teiji Hayashi: Durante vários anos, já há várias décadas, mantivemos a taxa de juros quase com 0%, às vezes menos do que 0%. E agora, no começo deste ano, a taxa de juros japonês chegou a 0,5%. Que é a taxa mais alta nos últimos 20, 25 ou 30 anos. E por quê? Porque o governo japonês tem, como chamamos em inglês, inflation target, como banda ou faixa de inflação, que é aproximadamente 2%. Recentemente, a inflação de consumo é mais ou menos 2,8%. Então, pela primeira vez nos últimos 20 anos, já chegamos mais ou menos a esse objetivo de inflação, que será adequada para o crescimento econômico. Por isso, é bastante natural o Banco Central do Japão subir essa taxa de juros até 0,5% e tem mais possibilidade de elevar essa taxa, olhando cuidadosamente a situação econômica, os preços, a situação financeira. No caso do Brasil, a taxa de juros e a inflação são muito mais altas. Então, é um pouco, talvez, estranho para os brasileiros a taxa de juros ser 0,5%. Estamos usando essas medidas ou políticas econômicas para realizar o crescimento econômico estável, adequado para o povo japonês. E também para a economia internacional. Nosso Ministério da Fazenda e o Banco Central têm contatos frequentes com outros governos através de, por exemplo, o G20 e, obviamente, também, inclusive, com o Ministério do Brasil e também o Banco Central do Brasil.
DBN: Sobre a questão do envelhecimento da população japonesa, há uma preocupação do governo em relação à escassez de mão de obra no médio e longo prazo. Nesse sentido, o Brasil sempre foi um país que contribuiu com trabalhadores, mas o Japão ainda mantém muito rígidas as exigências para a geração mais jovem de descendentes que querem trabalhar no Japão. Há alguma perspectiva de flexibilização para nipo-brasileiros da quarta geração em diante?
Embaixador Teiji Hayashi: A situação de visto para nipo-brasileiros ou também nipo-descendentes de vários países tem dois sistemas. A primeira, segunda e a terceira geração têm mais liberdade de trabalhar no Japão, morar no Japão, entre outras coisas. E, como você mencionou, a quarta geração tem um sistema bastante diferente. O governo japonês outorga esse visto especial, mas basicamente para os nipo-descendentes que querem estudar a língua japonesa ou cultura japonesa, mas também com algumas flexibilidades de trabalho no Japão. Eu compreendo que, ao final de 2023, o Ministério da Justiça, a Agência de Migração, mitigou um pouco as condições de vistos para a quarta geração ou mais, quinta geração e outros. Então, depois dessa mudança de condições, também eu ouvi várias opiniões, algumas pessoas dizem que as condições são ainda mais rígidas, difíceis para a quarta geração ou quinta geração. Estamos levando em conta essas opiniões e falando com as autoridades japonesas sobre o futuro desse visto para a quarta geração. Eu compreendo que atualmente o governo japonês – inclusive a Agência de Imigração – está estudando o efeito dessa mitigação de condições realizadas ao final de 2023. Espero dar mais considerações sobre essa situação de descendentes de quarta geração que querem trabalhar, estudar no Japão, levando em conta o resultado dessas novas medidas no final de 2023.

DBN: Em maio do ano passado o então primeiro-ministro Fumio Kishida visitou o Brasil e anunciou que o Japão realizaria intercâmbios de aproximadamente 1.000 pessoas, incluindo nikkeis entre o Japão e os países da América Latina e do Caribe ao longo dos próximos 3 anos como participantes de programas de intercâmbio e formação da JICA. Como está a evolução deste tema e quais as expectativas ainda para 2025 em relação a intercambistas brasileiros?
Embaixador Teiji Hayashi: Exatamente falando, esse número, mil pessoas, não é somente através dos programas da JICA, mas também do Ministério da Educação e outros programas do governo japonês. E eu compreendo que atualmente estamos avançando nesses programas. Nossas agências, ministérios relacionados também, estão realizando esse programa com bom ritmo para chegar a essa meta de mil pessoas em três anos. E neste ano também, através do programa da JICA, do Ministério da Educação, vários brasileiros estão indo ao Japão como bolsistas. Eles desempenharão papéis importantes como pontes entre Japão e Brasil.
DBN: O Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre Japão e Brasil, assinado há 130 anos, permitiu a imigração japonesa para o Brasil. Hoje, mais da metade dos descendentes de japoneses no mundo vivem no Brasil. Qual é, na sua opinião, a contribuição da imigração japonesa para o desenvolvimento do Brasil?
Embaixador Teiji Hayashi: Sim, os imigrantes japoneses no Brasil realmente são a maior comunidade fora do Japão, a maior comunidade japonesa fora do Japão. No ano passado, eu trabalhei bastante para o cálculo do número de imigrantes e descendentes de japoneses. Eram, até então, 2 milhões de nikkeis. Agora temos, no mínimo, 2,7 milhões de descendentes japoneses que estão no Brasil. Realmente foi um trabalho um pouco difícil porque agora o governo brasileiro não realiza uma pesquisa de qual é a origem de um brasileiro. Por isso, tivemos que fazer vários exercícios matemáticos e estatísticos para prognosticar e estimar o número de nikkeis no Brasil. Uma honra porque esse número total também está bem respeitado e bem reconhecido no Japão. Ao mesmo tempo, há a importância da comunidade nipo-brasileira aqui no Brasil como parceira também foi reconhecida outra vez no Japão.
Para mim, pessoalmente, os nipo-brasileiros fizeram várias contribuições ao desenvolvimento do Brasil, mas, de minha perspectiva, eu acho que o mais importante foi introduzir o espírito, a mentalidade dos japoneses. O Brasil tem vários imigrantes ou descendentes, mas os japoneses sempre são trabalhadores e dão mais consideração não somente à sua vida individual, mas também à família, comunidade, sociedade. Sobre “como podemos contribuir com a comunidade, com a sociedade e com o país?”, esse conceito faz parte também da minha educação. Meus pais sempre diziam que tem que trabalhar para a sociedade, para o país. E, por isso, estou agora trabalhando como diplomata, como funcionário, pensando mais no interesse coletivo. É um senso comum entre os nipo-brasileiros ter de trabalhar duro, colaborando com nikkeis aqui no Brasil. Por isso, sempre agradeço a comunidade nikkei aqui no Brasil e tenho muito respeito e satisfação.
(Rodrigo Meikaru, especial para o Diário Brasil Nippou e Nippon Já)