No dia 1 de junho, o embaixador do Japão no Brasil, Teiji Hayashi, fez uma visita produtiva no município de Várzea Grande (MT), para tratar de parcerias entre a região e o governo japonês. Na ocasião, Hayashi foi recebido pelo prefeito da cidade, Kalil Baracat, na sede da secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Turismo.
“Vamos aprofundar entendimentos e relações nas áreas cultural, de esporte e agora, comercial. Iniciaremos um trabalho para trazer empresas japonesas para se instalarem, investirem e buscarem parcerias no segmento da tecnologia. Fiquei muito animado após esse encontro com o prefeito Kalil”, afirmou o embaixador logo após a reunião.
Ainda conforme o embaixador ficou evidente o interesse do Município em atrair empresas, em razão, sobretudo, do novo Parque Tecnológico que está para ser entregue a Várzea Grande, uma obra executada pelo governo de Mato Grosso. “Estamos em uma visita diplomática com um único objetivo: ampliar e estreitar as relações do Japão com o Brasil e o estado de Mato Grosso é estratégico. Me surpreende saber que Várzea Grande pode ser um polo de parceria e novos negócios nessa área”, completou.
O prefeito também avaliou o encontro como extremamente positivo, pois as tratativas foram direcionadas para a construção de parcerias nunca feitas entre o Município com outros países, visando a implementação de políticas públicas para criação de conexões entre Mato Grosso e Várzea Grande com o Japão.
“Temos um forte laço cultural, pois a cidade é sede da associação nipo-brasileira, mas hoje demos um passo inédito para alicerçarmos o desenvolvimento econômico da cidade que projeta Várzea Grande para os próximos 20 anos. Esse planejamento depende da adoção de novas tecnologias, de inteligência artificial, de biotecnologia e nós teremos esse espaço próprio que é um novo polo industrial e o Parque Tecnológico. E essa missão deixou as portas abertas às parcerias, algo inédito para Várzea Grande, em se tratando de relações internacionais”, destacou o prefeito de Várzea Grande.
Ainda como pontuou Kalil, o encontro surpreendeu porque Várzea Grande não tem vocação agrícola, não produz as principais commodities consumidas pelos japoneses como milho, soja e carne. “E mesmo assim, a comitiva manteve e demonstrou interesse em fazer parcerias e negócios com o Município. Nós apresentamos o protótipo do Parque Tecnológico e sem dúvidas, esse passa a ser o grande diferencial da cidade, o maior atrativo e um porto para ancoragem de empresas de tecnologia, em Mato Grosso”.
(com Pref. de Várzea Grande)