Contra-ataque: Japão mobiliza-se ‘com força total’ para destruir possível míssil norte-coreano

Após a Coreia do Norte divulgar que deve lançar um “satélite” nos próximos dias sobre o Japão, o governo do primeiro-ministro Fumio Kishida emitiu uma ordem para que qualquer míssil balístico ou foguete norte-coreano seja destruído.

O plano dos norte-coreanos de colocar um satélite em órbita – o primeiro lançamento de foguete espacial da Coreia do Norte em mais de sete anos – foi imediatamente condenado.

“Qualquer lançamento de míssil pela Coreia do Norte, mesmo que seja chamado de ‘satélite’, é uma violação grave das resoluções relevantes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e um problema sério para a segurança das pessoas”, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida a repórteres.

Kishida disse que o Japão “exortou fortemente” a Coreia do Norte a exercer moderação e abster-se de realizar o lançamento, acrescentando que Tóquio está cooperando com os EUA, Coreia do Sul e outros países sobre o assunto.

Pyongyang está proibido de realizar lançamentos de mísseis balísticos sob as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, mas diz que essas medidas não cobrem seu programa espacial nominalmente civil. Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos, no entanto, veem o lançamento de satélites como um meio velado de avançar em seu programa de mísseis, já que tecnologia semelhante é empregada.

Um aviso publicado no site da Guarda Costeira do Japão também emitiu um alerta no mesmo período de tempo, cobrindo uma ampla faixa do oceano, incluindo três áreas onde se pode esperar a queda de objetos – duas no Mar Amarelo, a oeste da Península Coreana, e uma local a leste da Ilha Luzon, nas Filipinas.

Todas as três áreas estão localizadas fora das águas territoriais japonesas e de sua zona econômica exclusiva, que se estende por 200 milhas náuticas (370 km) de sua costa.

Depois que um míssil de longo alcance lançado pelo Norte em abril fez com que provocou um breve aviso de evacuação para Hokkaido, o Ministério da Defesa anunciou que ordenou que as Forças de Autodefesa estivessem a postos que pudesse ameaçar o território japonês.

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