Atacante Ito é afastado de seleção japonesa em plena Copa da Ásia após acusação de agressão sexual

A Associação Japonesa de Futebol anunciou, nesta quinta-feira (01), que o jogador Junya Ito deixou a seleção japonesa durante a Copa da Ásia, em meio a alegações de agressão sexual envolvendo duas mulheres no ano passado.

Segundo a JFA, que observou discrepâncias entre os diferentes relatos do incidente, a situação exigia uma resposta cautelosa, levando em consideração a condição física e mental do jogador.

As acusações de agressão sexual foram feitas pelas duas mulheres no ano passado, porém o advogado de Ito negou as acusações e apresentou uma queixa criminal por falsas alegações.

Uma fonte investigativa revelou na quarta-feira que o jogador de 30 anos está sob investigação pela polícia de Osaka após as mulheres apresentarem uma queixa criminal contra Ito, seguindo uma reportagem de um site de notícias de uma grande editora sobre conduta sexual não consensual envolvendo as mulheres.

De acordo com a reportagem, Ito, que representou o Japão na Copa do Mundo FIFA de 2022, é suspeito de envolvimento em conduta sexual inadequada com as mulheres, que estavam bêbadas, em um hotel em Osaka, em junho do ano passado, após um jogo contra o Peru.

A reportagem, inicialmente publicada pelo Daily Shincho na quarta-feira, veio horas antes da partida do Japão nas oitavas de final da Copa da Ásia contra o Bahrein, em Doha. Ito, meio-campista do clube francês Stade de Reims, permaneceu no banco pela primeira vez no torneio, enquanto o Japão venceu por 3 a 1 e avançou para as quartas de final.

O advogado de Ito refutou as acusações, afirmando que são “totalmente infundadas”. Apesar de Ito ter passado algum tempo com as duas mulheres, a defesa argumenta que os relatos são inconsistentes e não há evidências físicas que corroborem as alegações.

O técnico da seleção japonesa, Hajime Moriyasu, comentou sobre a situação após a partida de quarta-feira, dizendo aos repórteres que ainda não estava totalmente ciente das alegações e que iria lidar com o assunto após examiná-lo.

O site que publicou a reportagem é administrado pela editora do grande semanário Shukan Shincho, cuja última edição chegou às bancas na quinta-feira.

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