Árbitra japonesa faz história e é selecionada para apitar na Copa do Mundo no Catar

A Copa do Mundo no Catar, marcada para o fim deste ano, terá uma grande novidade: a presença de árbitras nos campos. E Japão e Brasil fazem parte da transformação adotada pela Fifa, com a escolha de Yoshimi Yamashita e a árbitra-assistente Neuza Bach, respectivamente. Além delas, foram selecionadas a francesa Stéphanie Frappart, a ruandesa Salima Mukansanga, a mexicana Karen Diaz Medina e a norte-americana Kathryn Nesbitt.

“A nomeação (das árbitras) é o resultado de um longo processo iniciado há vários anos, que começou com a indicação de árbitras para certas competições masculinas de seniores e de jovens”, justificou, em comunicado, o presidente da Comissão de Árbitros da Fifa, Pierluigi Colina.

Ele enfatiza claramente a questão da qualidade da arbitragem, independente do gênero. No futuro, a seleção de árbitras femininas de elite para importantes competições masculinas será reconhecida como normal, “não sensacional”.  No total, 36 árbitros, 69 assistentes e 24 árbitros de vídeo foram eleitos para a Copa do Mundo.

Yamashita, de 36 anos, já é um grande destaque no cenário de arbitragem mundial, pois participou da Copa do Mundo Feminina de 2019, além de apitar nas Olimpíadas de Tóquio. No ano passado, ela se tornou a primeira mulher a arbitrar jogos profissionais masculinos na J-League do Japão e, neste ano, foi a primeira árbitra a atuar nos jogos da Liga dos Campeões da Ásia. Com vasta experiência nos campos, ela é considerada um modelo para novas árbitras que estão surgindo pelo mundo.

spot_img

Relacionados

Destaques da Redação

spot_img